Para falar sobre os riscos por não se amar, é preciso primeiro trazer uma definição do que seria se amar, ou seja, do que significa o AMOR PRÓPRIO. Vou dizer o que eu penso e como eu, Kamilla Guimarães, defino amor próprio: é uma apreciação de si mesmo, com todas as qualidades, defeitos, conquistas, erros e acertos, experiências vividas durante a vida, é saber que se é um ser imperfeito, mas também único, é estar aberto a melhorar e evoluir, é ter autocuidado, autoconfiança, é se respeitar, respeitar seus desejos, é escolhas pensando no seu próprio bem estar e conforto em primeiro lugar, e saber que isto não é egoísmo. Esta é a minha opinião pessoal, que defini através dos meus estudos, cursos, leituras e muito autoconhecimento. E a partir disso escrevi este artigo, para te ajudar a refletir sobre amor próprio e os impactos da falta dele na sua vida.
Algumas pesquisas mostram que é difícil cultivar o amor próprio, e de fato é, pois é trabalhoso tomar decisões, pensar gasta energia, nosso cérebro é preguiçoso e gosta de economizar ao máximo a energia pensando que está nos protegendo, então deixar que o outro decida por você, se manter em um relacionamento frustrado e infeliz, em um emprego que te adoece, acabam sendo mais fáceis, pois são vivências já conhecidas e rotineiras ali no seu dia a dia, é mais cômodo, mesmo que você sofra. E quando você deixa o outro decidir por você ou não toma uma atitude de mudança você está deixando de se amar.
Os riscos por não se amar te levam a viver infeliz, um “não” que você quer dizer, mas diz “sim” é falta de amor, conviver com pessoas que te colocam para baixo ou te criticam também.
Diversos são os motivos pela falta de amor próprio, traumas, crenças, existência padrões familiares pessimistas, de autocrítica, medos, sentimentos de culpa, baixa autoestima, necessidade de aprovação do outro, depressão, ansiedade, sentimento de não merecimento de amor, auto cobrança pela perfeição.
Muitas vezes, ajudamos os outros a nossa volta e não cuidamos com tanto zelo e amor de nós mesmos. E mesmo na Bíblia diz: “amar ao próximo como a ti mesmo”, ou seja, primeiro se ame, para depois amar o outro. Você é a prioridade! Isto não é egoísmo!
Quando você se ama sua vida toda flui, você faz boas escolhas profissionais e pessoais, você se sente mais leve, confortável e feliz. O auto amor atrai relações saudáveis, oportunidades, sucesso, prosperidade, motivação e alegria.
Se amar é uma escolha, decidir se olhar com mais carinho e cuidado já é o primeiro passo, se cobrar menos, se criticar menos, se perdoar e aceitar o que não tem jeito de mudar, se colocar em primeiro lugar, respeitar seus desejos, se posicionar, se conhecer e se comparar apenas com você mesmo, parar de se comparar com o outro, entender que erros fazem parte da vida de qualquer ser humano e que você pode sim errar, basta usar estas situações para sua evolução e aprendizado, a sua atenção deve ser no presente, é no hoje que você consegue realizar e mudar sua vida.
Você é um ser único, a sua vida e a sua trajetória também serão, por vezes terão momentos de adversidades, de fracassos, mas é preciso recomeçar, se olhar com mais amor, e é preciso que você se aceite do jeitinho que você é, um ser em evolução.
O amor próprio está diretamente conectado com a auto estima, com a autoconfiança e com a auto aceitação. E mais uma vez vemos aqui a importância do autoconhecimento e do acompanhamento psicoterapêutico, pois ajuda a te fortalecer, a se amar, a ser feliz e próspero.